terça-feira, 6 de junho de 2017

FLAVIA VANDERLINDE - VIDRADOS CERÂMICOS

  

No dia 24 de maio, aproveitei a chance de participar novamente de um curso avançado sobre vidrados cerâmicos com a Flavia Vanderlinde. Já participei de vários. É sempre uma oportunidade de grande aprendizado ouvir a Flávia que é um poço de informação sobre vidrados cerâmicos. A sua larga experiência prática em confecção e estudo de vidrados enriquece qualquer pessoa que seja do ramo e que queira aprender. É muito disponível, sem barreiras, oferece seus conhecimentos sem restrições, com seu jeito espontâneo e sincero, cativando as pessoas.
O estudo de vidrados é amplo e vários métodos existem para conduzir uma pesquisa. A Flávia está usando o que ela chama de famílias, onde você define um vidrado base, depois vai adicionando modificadores de vidrados e os pigmentos com suas associações. Assim, os resultados começam a se multiplicar e as escolhas vão levando os interessados para um vidrado que acaba ficando individual.
Claro, as matérias primas nem sempre são padrão, podem  apresentar variações de uma região para outra. Hoje está difícil encontrar um feldspato de potássio que seja sempre de potássio, sua associação com o feldspato de sódio pode enganar o incauto, mas, por outro lado, para um olhar atento pode levar a novo resultado. Por isso, usar o que se tem disponível, testar e ver os resultados, adaptar o que se tem ao que se quer é o bicho.
As possibilidades são muitas e somente o estudo e o trabalho continuado vão levar além.
A Flávia tem enfocado, também, os cuidados com vidrados tóxicos, como evitar e usar os efluentes das soluções de vidrados, o que é muito bom e necessário, pois o ser humano está abusando do Planeta e não custa nada para o ceramista fazer a sua parte = nada de efluentes no ralo: decante em baldes, depois reutilize!
Grato, Flávia, Boa Sorte, saúde e vida longa!


Debaixo da copa do pinheiro, do lado direito, ampliando, dá para ver a silhueta do Pico Paraná,   1900 m de altitude, o ponto mais alto do sul do Brasil. O sol de inverno está quase nascendo ao lado deste ponto notável que vejo da minha casa. Juntamente com o pinheiro, uso como ponto de referência para acompanhar a trajetória do sol. No solstício de inverno, quando  o sol atinge o seu máximo ao norte, quase nasce atrás do PP, como é conhecido por aqui o Pico Paraná.
Ainda acho maravilhoso contemplar o nascimento do sol, acompanhar sua movimentação no plano horizontal,  diariamente, tomando um mate, com erva mate e cuia produzidos aqui mesmo. A maioria das pessoas não tem mais noção nenhuma de como o sol anda, diariamente, mudando seu local de nascimento. Solstícios, equinócios, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio. (Não é crítica, é tristeza, porque, enquanto isso a malandra dupla Free Boys se escafedem iaticamente prá casa protetora do irmão do norte, deixando-nos boquiabertos, pasmos, com o nosferatu comandando e o traficante correndo sorrateiramente com a mala de conteúdo desconhecido. E o Bufus horridus cuspindo legalidades? Quem tem estômago?)


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